quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Marte, Vênus e Amor

Por Jordan Campos

Cedo de mais ou esperar mais um pouco?
Ilusão ou certeza?
“O que vão achar de mim”?
- Ah, dualidades eram coisas de criança, vou pelo meio agora!

Uma passagem comprada existe... uma estação antes confusa...
Um trem parou e abriu novas portas.
Frio na barriga, novidade à vista.
O nosso ego colapsa ao ver o novo, e muitas vezes nos impede de sermos realmente livres e felizes.
Evitar o possível erro pode ser adiar o acerto, repito.
Queremos soltar uma porta já segurando a outra...
Tsc tsc... não, não! Questão de lógica.
Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no tempo e no espaço.

Marte e Vênus se encontraram, então, para reformar a "confusão" acima.
E Marte bem alto grita:

- O Amor não se mede, não se pede, não se espera, não se premedita.
Sente-se na pele, na alma, no ar...
E de repente até "sozinho" você se vê de mãos dadas.
E sozinho não fico mais, e que ninguém fique mais.

Vênus sussurra:

- Não quero mais a cautela se há fervor na alma.
Não aceito mais o médio - ou grave ou agudo.
Agora é: ou vai ou vai.
O cobrador do trem sorri, convidando...
- Subo: - Sim, eu vou!
Vamos.

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