quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pensando Alto com um Lápis de Cor na Mão

Por Jordan Campos

Troca de papéis, roteiro (re)adaptado.
Felicidade extrema, seguida de dúvidas ao quadrado.
O que será? Como será?
... Que dia é hoje mesmo?
Sim, está tudo no lugar.
Onde?
Intervalo, intervalo...
Pacote de biscoito recheado, mas estou sem fome.
Sede, sede...

A coisa mais natural do mundo:
O que é nascido da carne é da carne
O que é nascido do espírito é do espírito.
De onde vem, para onde virá... Passagem?
Isso aqui não é para ser entendido, sentido... Apenas.

Uma certeza absurda no fundo da dúvida.
Uma exclamação no fim da interrogação.
Uma linha da mão repartida...
Até a próxima esquina desta maravilhosa vida.
E tudo se junta de novo e de novo...
Obedecendo uma Lei maior que nosa ignorância desconhece.

Desejos intactos, hibernados – ocasional.
Planos de vôo, pára-quedas de papel...
Para os que sabem voar:
Brasil, Costa Rica, Usa, Europa, Bangladesh – uma ilha perdida no pacífico.

Deitar-me faz em branca cama e unge-me com a essência
Dos que nunca dormem de verdade.
Depois do sonífero tomado à força caí sem me lembrar.
Lembrar-me que haveria o dia após aquela noite.
Mas que tolice a dele...
Dele?
Ressuscitar mais uma vez
O sinal da cruz...
Ops... Mas assim a cruz está invertida!
Tem que tocar a mão no umbigo se não fica de cabeça pra baixo...
( risos)

Dopar-me com as canções daquelas horas que calafrios estranhamente belos fazem.
Ostentar a coragem do mundo e recuar-me ante ao espelho que seja estranho.
Sim, você chegou lá... Parabéns.
Dormir era eufêmico para quem o fitava.
Acordar era cedo para quem assistiu comigo.

( ?! )

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