quarta-feira, 22 de julho de 2009

Virtuose


Por Jordan Campos


Som de carro e tiroteio.
Som de valsa e virgindade.
Cor de amparo e desabafo.
Cor de burro que fugido voltou
Entrou desesperado
Sem saber onde enfiar a cara
Sorriu para não chorar
Despediu-se sem muito olhar
E lá se foi o Dom Quixote lutar mais uma vez.
Pregando que: os Muros são de Vento.
Que amar não é alento
E que nada “vale a pena”.
Pois a “pena” é triste de mais para valer-se de adjetivo ou objeto indireto.

Som de passado e de chuva
Tensão no terraço esperando a lua
Que minguou junto a mim
Chorando e inundando a cidade inteira
Tentando ser mais que o mesmo
Como um Buda que não medita.

De volta então ao velho “achados e perdidos”.
Esperando a musiquinha de espera
Enquanto estão a verificar
Se cá, estou lá.

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3 comentários:

  1. Não entendi muito não, mas achei o máximo!!! Kkkkkkkkkk
    A propósito, meu filho, o seu blog está ficando famoso, hein? Já conta com 15 seguidores! Bjssss

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  2. Talento como terapeuta inquestionável e como poeta é MARAVILHOSO.Sou suspeita porque admiro todo seu trabalho.Acompanho a diversidade de atividades e confirmo que o talento é a tônica.Parabéns Jordan.Muita PAZ!bjs, Rai.

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  3. "Os Muros são de Vento", quantos símbolos essa frase pode representar?O que são Muros de Vento?amores inexistentes?solítários eternos?pessoas insatidfeitas?ou serão símbolos significativos para nossa reflexão?meu terapeuta querido adora nos deixar reflexivos,rss.Pensemos sobre o significado dos Muros de Vento em nossas vidas.Muita PAZ!bjs, Rai.

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